Hoje em dia temos de estar atentos com o que chamam de "ofurô corporativo", que são programas de treinamento e gestão que alguns "consultores e palestrantes" consideram falhos por não preverem plano de carreira, reconhecimento profissional, etc.
Posso afirmar que os colaboradores buscam ter prazer em realizar suas atividades diárias em um clima agradável, sem pressão excessiva e sem metas inatingíveis, num ambiente de bom relacionamento e, principalmente, de possibilidade de crescimento profissional.
Em tempos em que a era da transação acabou, temos de estar atentos aos novos conceitos que hoje fazem parte da realidade das empresas e de seus funcionários, como:
Quem somos
O que queremos
O que nos agrada
De que forma nos agrada
Esses conceitos devem fazer parte do vocabulário de seus clientes, de seus fornecedores e também de seus colaboradores e há que se pensar em como será feito o projeto de Gestão da Empresa e das pessoas que nela trabalham.
Reconhecimento é uma necessidade universal, não importa onde estejamos. Seja no setor público ou privado, o colaborador quer ser valorizado pelo que faz e não desfrutar apenas de poucos momentos de bem-estar.
Se formos pensar que a maior parte de nosso dia é dedicada ao trabalho, a qualidade deve estar voltada de modo a proporcionar que as atividades dentro de uma empresa sejam desempenhadas de forma prazerosa.
Uma pesquisa do Grupo de Estudos e Pesquisas em Ergonomia Aplicada ao Setor Público (ErgoPublic) identificou 40 sites brasileiros de empresas (36 deles de São Paulo) que atuam na área de qualidade de vida no trabalho (QVT), sendo também que esse estudo apontou 85 atividades diferentes direcionadas ao bem-estar.
No entanto, "zero por cento" desses programas direcionava para soluções pontuais na estrutura da empresa ou para melhorar o clima, o espaço físico e o controle e Gestão Inteligente do Stress, que hoje é a Doença do Século.
E pasmem que 2.105 servidores federais, por exemplo, quando questionados sobre o que consideravam qualidade de vida no trabalho, pedem ações continuadas em programas de comportamento e controle de situações desagradáveis ou mesmo em relação ao gerenciamento do stress.
Hoje, o que vem acontecendo é que "medalhões" em treinamento e comportamento motivacional oferecem o mesmo que uma outra corrente chama de "ofurô corporativo", no qual se apega o funcionário em condições inadequadas de trabalho, colocando-se num treinamento motivacional ou numa palestra que o "desenferruja", ou mesmo numa sessão de massagens! E é certo que, depois de uma hora de brincadeiras ou de relaxamento, seu colaborador estará feliz e pronto para voltar ao seu posto de trabalho...mas, entretanto, ele estará voltando para o mesmo ambiente viciado e para o mesmo "círculo vicioso" e, portanto, a mim fica claro que:
"É um erro valorizar medidas que focam o apenas indivíduo e não o ambiente de trabalho".
É preciso ouvir os funcionários e identificar melhor os seus problemas, cortando-os pela raiz, e não contratar empresas de gestão com foco apenas em aumentar a resistência física, mental ou emocional do colaborador, visando somente a "produtividade".
Alguns programas, no entanto, são positivos para os colaboradores, desde que sejam modernos, pontuados e desenvolvidos a partir de ações em Inteligência e Administração da Origem do Stress e que sejam tratados com foco na gestão das situações do dia a dia da empresa. Além disso, a continuidade do processo, através das sessões, deve envolver a empresa como um todo: da diretoria à alta gerência e percorrer, se for o caso, até ao chão de fábrica.
Se você der atenção a isso, certamente não estará caindo em um "ofurô sem fundo" e nem vendo o seu dinheiro e investimento indo para o ralo! Mas fique certo que a continuidade do processo é o que pode determinar a melhoria da produtividade.
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Temos ações modernas e que efetivamente vão trazer melhorias no ambiente organizacional e na produtividade da sua empresa.
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