· pense o quanto é natural para o ser humano sentir emoções. Imagine-se não sentindo nada, reagindo igualmente num velório ou numa festa... Um horror, não? As emoções são imprescindíveis em nossas vidas, e precisamos experimentá-las todas: alegria, tristeza, raiva, amor, medo, segurança...
· perceba o quanto você pode experimentar e sentir qualquer emoção. Não existe o certo ou o errado, mas aquilo que é adequado e inadequado a cada pessoa e em cada momento. Isso quer dizer que você pode, sim, ter as mais variadas sensações; é um direito seu. Permita-se viver, sentir e experimentar tudo o que a vida oferece e que faz sentido para você provar. Viver a vida é um direito seu!
· Aproveite suas emoções negativas para crescer emocionalmente. Na medida em que você reconhece suas emoções “negativas”, permite que do mais profundo do seu ser fluam também emoções positivas de amor, alegria e confiança. Com isso, acaba por
experimentar um estado natural de paz de espírito. Equilibrando o emocional, você dá liberdade a emoções positivas e se sente centrado(a) e em paz consigo e com o mundo.
As emoções “negativas” não são propriamente ruins.
Quando encaradas como humanas e naturais, elas nos fazem crescer, evoluir.
As únicas emoções negativas são aquelas que
você não
permite a si próprio e aos outros senti-las.
Uma dica que pode funcionar como um start a esse processo constante é a seguinte: lembre-se das últimas situações vividas e de que jeito você se sentiu diante delas. Então, se pergunte: “Como reagi emocionalmente a tal situação? Consegui de fato expressá-la? Aprendi alguma coisa com ela?”
Ao nos darmos conta de emoções negativas, resistimos a elas com endurecimento e contração do corpo e da alma. A sensação é de um puxão para dentro de nós mesmos, de encolhimento, encurtamento. Até o mundo é “chupado” para dentro. Na seqüência, nos fechamos e isolamos.
Os sentimentos negativos, quando não
elaborados, nos
levam ao isolamento e à raiva.
Os sentimentos positivos nos aproximam das pessoas e
“movimentam” a vida.
A seguir, faço uma sugestão de um exercício que poderá ajudá-lo(a) a identificar as suas sensações e a “lidar” cada vez melhor com elas:
· Deitado(a) ou sentado(a) confortavelmente, deixe que aflore uma emoção que tenha lhe tocado mais fundo... Uma situação passada, ainda não resolvida, em que você acredita ter falhado ou se sentido limitado(a).
· Imagine-se (com a vivência e a experiência que você tem hoje em dia) conversando com “a criança”, “o adolescente” ou “o adulto” que cometeu tal falha. Tente mostrar a “ele(a)” que tal situação tem muito a ensiná-lo(a), se enfrentada naturalmente e com a certeza de que é possível, e importante, superar-se enquanto ser humano.
· Colabore com esse(a) “amigo(a)” no sentido de ajudá-lo(a) a melhorar suas atitudes. Só você pode fazer isso! Afinal, esse amigo é você mesmo(a)!
Todas as
emoções são adequadas.
Sem elas não conseguiríamos aprender muito sobre nós
mesmos.
Maravilhoso, Elaine. A emoção é uma chave em nossa caminhada rumo ao futuro. Somos CENTRAIS EMOCIONAIS antes de mais nada. Porque será que somente o ser humano é tocado EMOCIONALMENTE pela música? (a favor ou contra?) O que é uma emoção ruim, e o que é uma emoção boa? São questões que você inteligentemente traz à reflexão em sua crônica. Penso que somos estressados naturalmente, pois é desse jeito que fomos construídos. Com stress. O exagero é prejudicial, já dizia a minha avó. Medo também faz parte, ansiedade porque não? Uma caminhada bonita pelos caminhos do auto-conhecimento, é a sua proposta. O nirvana é reconhecer a nossa própria essência, do que somos feitos, cada um, que só nós mesmos poderemos entender. Parabéns por me trazer tudo isso à tona. Valeu. Roberto Guimarães Palestrante da BRASILIDEA - A Força da Inovação!
ResponderEliminarCara Elaíne,
ResponderEliminarMuito interessante sua capacidade de sintese e desenvoltura no texto.
O texto é leve, as informações fluem naturalmente e sem perceber ao ler o texto me senti passando por uma vivência.
Grsnde abraço,
Pereira " Vencendo"